quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Salvar a autoridade dos pais

Estive lendo o Boletim da Pastoral da Família de outubro último. Adimirei muito o grande trabalho que a Pastoral Familiar desenvolve. Por outro lado despertou em mim simpre mais a urgência da proposta que entendo como uma iniciativa de absoluto valor: restituir à família as tarefas que deveriam ser entregues à ela. Sem as tarefas concretas, os pais, como tenho afirmado, são tentados a terceirizá-las em favor da escola para a educação civil e, em favor da Catequese para a educação na fé. Muitos afirmam e, creio, também as diretrizes catequéticas, que os pais são os primeiros catequista. Entretanto, sendo esta tarefa assumida pela pastoral catequética, desconhecendo o princípio de subsidiariedade, os pais se desinteressam dela. Considero também que para a preparação para a eucaristia não é necessário, nem conveniente, o modelo teológico dos Assessores da CNBB. Basta recordar a orientação de S. Pio X, há mais de um século. Pode-se inclusive institucionalizar um novo método para a preparação dos primeiros sacramentos. Bastaria que os pais dêm razão ao pároco sobre essa preparação a seus filhos. Alegrei-me com o discurso de Bento XVI em Ancona, dia 11/09/11, onde ele afirma que "a família não é só objeto de nossa pastoral, mas sujeito"... Por isso: "devemos superar uma visão redutiva da Família, que a considera como um mero destinatário da ação pastoral...". Creio que os pais, desde a criação, foram por natureza constituidos os únicos sujeitos aptos para educar, desde o momento da concepção de um novo ser humano. A situação das escolas revela o descaso dos pais na educação. Dom João Bosco, peço-lhe desculpas por eu voltar novamente sobre esse assunto.

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