terça-feira, 9 de outubro de 2012

Subsidiariedade na pastoral

Adimiro e reconheço com admiração todo o esforço que se dispende na pastoral da juventude. Mas como professor de metafísica por longos anos, acostumei-me a buscar sempre as causas mais profundas dos fenômenos. Em nosso caso, tomo como exemplo o fato de nosso Arcebispo, Dom Mauro, na solene administração do sacramento da Crisma, citar a piada dos morcegos. Diante desse fato, se nós nos perguntassemos qual a causa mais profunda dos jovens não aparecerem mais na igreja, após esse sacramento, iriamos certamente concluir  que os jovens não têm fundamento familiar da fé. Os pais são á única autoridade para educar uma pessoa, coisa que deve começar com o ato primeiro de gerar um filho. A autoridade eclesiástica condena o Estado que não observa o princípio de subsidiariedade (Cfr Quadragesimo Anno), mas a nossa pastoral catequetica também não respeita esse princípio. Em consequencia os pais terceirizam a educação cívica em favor da escola e a educação da fé em favor da catequese. Concluo que há algo de errado na estrutura da pastoral.  Acabo de inserir no meu blog  um pequeno comentário sobre o Plano de Pastoral (achyllerubin.blogspot.com). Desculpa minha insistência

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